Pressionar é uma ação (individual ou coletiva) às posições adversárias, para permitir a pronta recuperação da bola, acelerando a marca sobre os adversários e buscando que a pressa em suas ações acabe fazendo com que perca a posse de para a bola.
Pressionando como uma única ação
É uma intervenção pessoal. Requer grande inclinação para a marca e habilidades de recuperação e remoção típicas da função defensiva. Hoje, poucas equipes deixam uma marca pessoal.
Pressionando como uma ação coletiva
Este tipo de pressão é uma ação realizada em conjunto, realizada de forma inteligente e na hora certa.
Pode ser iniciado a partir de uma ordem pré-determinada ("agora", "para cima", etc) ou quando certas condições favoráveis são atendidas.
É muito difícil fazê-lo ao longo de um jogo devido ao nível de concentração mental e esforço físico que requer, embora em algumas equipes faça parte do seu DNA.
Equipes que o usaram
O Estudiantes de La Plata do Zubeldia e a Seleção Holandesa de 1974, ainda com concepções futebolísticas opostas, foram os exemplos mais paradigmáticos, pois combinaram a pressão para recuperar a bola, com a lei do exterior como alternativa, nos casos onde pressionar não funciona.
No século 21, o nível de pressão aumentou. As equipas de Bielsa conseguiram, as de Mourinho alternaram e foi o fantástico Barcelona de Guardiola quem colocou uma marca pessoal na pressão alta realizada na mesma área onde a bola foi perdida.
Atualmente equipes que são exemplos em trabalhos de pressão ao adversário são as de Jürgen Klopp (Liverpool), Julian Nagelsmann (Bayern de Munique), Marcelo Gallardo (River Plate), entre outros.
Por Lucas Drumond Sinnecker
Comments